sábado, 21 de janeiro de 2012

Em entrevista na rádio Buíque FM, o pré-candidato a prefeito professor Esildo Barros, disse que Buíque não precisa de nomes, mas sim “de um projeto de desenvolvimento para todo o município”


Depois que o ex-prefeito Arquimedes Valença (PTB) pôs fogo no já apimentado debate político na cidade de Buíque, com uma quentíssima entrevista ao radialista Ricardo Resende, na rádio Buíque FM, na sexta-feira 13 foi à vez do professor Esildo Barros (que também sonha em ocupar a cadeira mais cobiçada do município) usar os mesmos microfones e expôs para a população os seus projetos, caso esteja tomando posse como prefeito de Buíque em primeiro de janeiro de 2012. Em uma hora de conversa, o pré-candidato usou o seu tempo para falar sobre diversos temas. Entre eles destacam-se a atual situação do comércio local, os potenciais do município e a experiência que teve no ano de 2004, quando compôs a chapa majoritária com o amigo Vanaldo Araújo.
  
Sobre o último tema, o professor confessou que aceitou compor a chapa majoritária com o amigo Vanaldo porque os dois partilhavam de um mesmo ideal de desenvolvimento para o município. Segundo ele, o objetivo era provar para a população que é possíveis sim, pessoas com dinamismo, amor por sua terra e principalmente vontade de trabalhar, fazer de Buíque um município verdadeiramente de todos. “Para tanto não nos comprometemos com grupos políticos, ou até mesmo com agiotas, que investem em Buíque na época de eleição e depois exigem o retorno”, garantiu o pré-candidato, lembrando que na época fez uma campanha de forma espontânea, sem atacar nenhum dos lados e tentado fazer com que as pessoas percebessem que o mais importante para Buíque “não era o nome de pessoas, mas sim um projeto de desenvolvimento para o município”. O professor garante que alguns projetos que foram desenvolvidos no município faziam parte do plano de governo da dupla Vanaldo e Esildo.
 
“Vimos hoje que algumas coisas que estavam no nosso projeto vingaram, como por exemplo, a construção do pátio de eventos, a mudança da feira livre, e até mesmo a implantação da ANDRI, que na verdade no nosso projeto não se chamaria ANDRI, mas seria um projeto de sustentabilidade para os pecuaristas do nosso município. Nós influenciamos com a nossa cultura muito do que foi feito no município até hoje. Por isso, para mim foi muito viável a nossa candidatura. Não tivemos a adesão necessária, até mesmo por questão de recursos, mas conseguimos emplacar o nosso nome e fazer uma bela campanha com honestidade, mostrando que era possível ter um Buíque com cultura. E digo mais: poderíamos ter formado uma equipe dinâmica e certamente os buiquenses iriam gostar de ter tido Dr. Vanaldo e Esildo como gestores do município”, garantiu o professor.
 
Esildo revelou ao radialista Ricardo Resende que um dos seus grandes sonhos é ver implantada em Buíque uma escola técnica, que possa qualifique os jovens e abrir as portas para o seu crescimento profissional, evitando o ingresso da juventude na marginalidade e fazendo com que muitos buiquenses não sejam mais obrigados a irem para outros Estados buscar o sustento da família. O professor acredita que o melhor aproveitamento da escola Engenheiro Cleison Araújo, antiga Recreação Infantil, já seria um bom começo.
 
“A escola Engenheiro Cleison Araújo tem que ser mais bem aproveitada. A noite mesmo ela está ociosa, com suas salas de aula vazias. Eu queria muito poder criar nessa escola uma Escola Técnica Municipal, que oferecesse cursos com foco nas pessoas que não tiveram oportunidade e muito menos tempo para estudar, mas especialmente para os nossos jovens. Eu queria que nessa escola tivesse os cursos de pedreiro, marceneiro, carpinteiro, serralheiro, eletricista, encanador, etc. Eu não tenho nenhuma dúvida que se nós tivéssemos pessoas capacitadas nesses cursos técnicos, além deles terem uma segurança profissional para o resto de suas vidas, nós teríamos verdadeiros técnicos nessas áreas, que inclusive falta muito em nosso município”. O professor não perdeu a oportunidade e deu aquela alfinetada nos políticos que têm ou tiveram a oportunidade de administrar Buíque: “Desde que me entendo como um jovem participativo na política local, não vi nenhum gestor deixar algo positivo para os nossos jovens nesse sentido. Ou seja: algo que desse sustentabilidade para o futuro. Nós temos que proporcionar algo para a nossa juventude que faça com que ela tenham vontade de crescer profissionalmente. Nos estudos que faço sobre o tema, o que percebi é que os municípios que investem no estudo, eles crescem por completo, porque quanto mais se dá estudo, melhor se forma o cidadão, e é isso que esta faltando em Buíque”, alertou Esildo.

Perguntado sobre como anda as costuras políticas para lhe dê condições de entrar numa disputa eleitora com reais chances de vitória, o professor Esildo adiantou que já botou o bloco na rua e anda conversando com vários seguimentos da sociedade. Ele revelou também que está aberto para conversar com outros pré-candidatos, mas deixou bem claro: “Em uma campanha existe os acordos, mas é necessário que esses acordos tenham como alvo o crescimento e o desenvolvimento de Buíque. Se os acordos são para elevar o nome de Buíque, fazendo com que o município se torne sustentável, eu estou aberto para fazer tias acordos, desde que eles venham beneficiar o povo de Buíque e não só algumas famílias ou alguns grupos políticos como vemos nos dias de hoje”, garantiu.
 

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