quarta-feira, 9 de maio de 2012

Perfil falso de ex-prefeito vira caso de polícia em Buíque


Na tarde de terça-feira (8), o ex-prefeito Arquimedes Valença (PTB) compareceu a delegacia de polícia da cidade de Buíque, para denunciar um crime virtual no qual foi vítima. Segundo o político, seu nome foi usado indevidamente para criar um perfil na página de relacionamentos facebook e manter comunicação com os milhares de internautas que costumam navegar pela rede. Logo que ficou sabendo do crime e com receito sobre o que o criminoso poderia postar no falso perfil, Arquimedes comunicou o fato aos seus advogados, que logo o aconselharam a acionar a polícia e fazer um boletim de ocorrência, para que o caso possa ser investigado e o culpado (ou culpados) possa ser punido nos rigores da lei.
 
No BO, o ex-prefeito afirma que não autorizou, em hipótese alguma, qualquer pessoa criar uma página de relacionamento usando o seu nome em redes social. Ele autorizou os seus advogados a entrar com um pedido de liminar de antecipação e cautela pela natureza do fato junto com a Promotoria Pública, que dentro da conformidade da lei, deverá tomar as medidas cabíveis, apurando o fato e consequentemente, identificando o IP do responsável pela divulgação indevida da imagem do ex-prefeito. Diante das investigações e a identificação do infrator, ele será punido e indiciado por crime virtual, além de falsa identidade, que é quando alguém mente o seu nome, idade, estado civil, entre outras características, com o objetivo de obter alguma vantagem ou prejudicar outra pessoa.

Os crimes realizados através da internet podem levar a punições como pagamento de indenização ou até mesmo a prisão do infrator. As punições para menores de 18 anos são diferentes, mas elas existem – pode ser prestação de serviços à comunidade ou até internação em uma instituição.

O episódio lembra o caso que aconteceu com o IPEC em julho do ano passado, e demonstra o quanto algumas pessoas acreditam que podem tudo e nunca vão ser pegos pela lei. Naquela ocasião, o advogado e presidente do Instituto de Pesquisas, Edvaldo Silvestre, compareceu a mesma delegacia para denunciar que alguém (ou algumas pessoas) tinha usado os dados do seu Instituto para divulgar uma falsa pesquisa de intensão de votos para prefeito do município.
   

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