Na tarde de terça-feira (8), o
ex-prefeito Arquimedes Valença (PTB) compareceu a delegacia de polícia da
cidade de Buíque, para denunciar um crime virtual no qual foi vítima. Segundo o
político, seu nome foi usado indevidamente para criar um perfil na página de
relacionamentos facebook e manter comunicação com os milhares de internautas
que costumam navegar pela rede. Logo que ficou sabendo do crime e com receito
sobre o que o criminoso poderia postar no falso perfil, Arquimedes comunicou o
fato aos seus advogados, que logo o aconselharam a acionar a polícia e fazer um
boletim de ocorrência, para que o caso possa ser investigado e o culpado (ou
culpados) possa ser punido nos rigores da lei.
No BO, o ex-prefeito afirma que
não autorizou, em hipótese alguma, qualquer pessoa criar uma página de
relacionamento usando o seu nome em redes social. Ele autorizou os seus
advogados a entrar com um pedido de liminar de antecipação e cautela pela
natureza do fato junto com a Promotoria Pública, que dentro da conformidade da
lei, deverá tomar as medidas cabíveis, apurando o fato e consequentemente,
identificando o IP do responsável pela divulgação indevida da imagem do
ex-prefeito. Diante das investigações e a identificação do infrator, ele será
punido e indiciado por crime virtual, além de falsa identidade, que é quando
alguém mente o seu nome, idade, estado civil, entre outras características, com
o objetivo de obter alguma vantagem ou prejudicar outra pessoa.
Os crimes realizados através da
internet podem levar a punições como pagamento de indenização ou até mesmo a
prisão do infrator. As punições para menores de 18 anos são diferentes, mas
elas existem – pode ser prestação de serviços à comunidade ou até internação em
uma instituição.
O episódio lembra o caso que
aconteceu com o IPEC em julho do ano passado, e demonstra o quanto algumas
pessoas acreditam que podem tudo e nunca vão ser pegos pela lei. Naquela
ocasião, o advogado e presidente do Instituto de Pesquisas, Edvaldo Silvestre,
compareceu a mesma delegacia para denunciar que alguém (ou algumas pessoas)
tinha usado os dados do seu Instituto para divulgar uma falsa pesquisa de
intensão de votos para prefeito do município.
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