A Câmara de Vereadores adiou para a próxima semana a votação do Projeto
que institui o novo Piso Salarial do Magistério em Arcoverde. O adiamento foi
feito a pedido dos próprios professores que estavam na câmara e pediram tempo
para analisar todos os detalhes do novo Plano de Cargos e Carreiras.
Enviado pelo prefeito Zeca Cavalcanti, o Projeto de Lei Complementar
estava para ser votado na sessão de ontem e foi amplamente debatido pelos
vereadores da situação, já que os vereadores da Oposição, Célia Cardoso e Jairo
Freire, não participaram da sessão. Na defesa do projeto, o vereador e líder do
Governo, Luciano Pacheco, disse que "o que estava ali não era tudo o que
os professores queriam, mas era o possível que o Governo poderia dar
hoje", mas respeitava o direito dos professores de conhecerem de perto os
detalhes do referido projeto.
Ele lembrou que durante o encontro da categoria com o prefeito Zeca
Cavalcanti (PTB), foi apresentado que o município hoje investe 30,9% em
Educação (a lei diz que o percentual obrigatório é 25%) e que 80,45% dos
recursos do Fundeb são aplicados no pagamento dos salários dos professores,
quando a lei exige 60%. Ele ainda lembrou que, de acordo com os números
apresentados pelo Governo, caso fosse feito o aumento como os docentes
reivindicam, a prefeitura iria estourar seu limite de pessoal, que hoje está na
casa dos 50,41% ( o teto é 54% pela Lei de Responsabilidade Fiscal )
O vereador Luciano Pacheco disse ainda que o prefeito vai determinar
nesta 3ª feira que seja feita uma simulação para o enquadramento dos professores
contratados do último concurso. Caso os valores fiquem dentro da margem de
segurança, a prefeitura vai analisar a sua aplicabilidade, o que beneficiaria
cerca de 100 professores.
Do blog: www.arcoverdedetodos.blogspot.com
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