terça-feira, 17 de maio de 2011

PSB não descarta encabeçar chapa para disputa da Prefeitura do Recife

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR  | 16/05/2011 | 13h43 | 2012


O governador de Pernambuco e presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, voltou a reafirmar hoje a lealdade ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao projeto de reeleição da presidenta Dilma Rousseff, antes e depois das eleições de 2014. Quando o assunto é o cenário local, em especial a Prefeitura do Recife, o assunto reeleição não entra diretamente na mesa e o governador faz mistério sobre a participação do partido, apesar da certeza de que a união deve continuar de alguma forma com a aproximação das eleições municipais de 2012.
De acordo com Campos, a parceria entre os partidos deve ficar bem clara no programa desta quinta-feira (19), quando o PSB terá 10 minutos para falar não apenas de projeções, mas das parcerias que as siglas vêm desenvolvendo juntas. “A aliança não é de ocasião. Hoje, já está muito mais sedimentada e começou lá atrás, com o presidente Lula, com quem estivemos por oito anos, e vamos seguir com Dilma para que ela faça um grande governo e possamos ajudá-la na reeleição. Isso vem fazendo bem ao Brasil porque temos ajudado a quem mais precisa. Temos que cuidar dessa aliança com carinho”, afirma.
Quando o assunto são as eleições municipais, em que o PT, assim como no âmbito federal, também se encontra à frente da capital pernambucana, o clima é diferente. Questionado sobre a possibilidade de uma ‘inversão de poderes’, com o PSB encabeçando uma chapa, frente ao mau momento político enfrentado pelo atual prefeito João da Costa, já que, no Recife, o PSB ocupa a vice-prefeitura, Eduardo sorri e desconversa.
Optando por não se comprometer por antecipação, o governador repete a fórmula do discurso do prefeito, quando questionado sobre as eleições, na semana passada. “Não podemos antecipar o debate. A gente tem que pensar nas eleições de 2012, em 2012. Quando eu fui candidato eu fiz assim. A gente tem que cuidar da aliança como estamos fazendo, com lealdade e fraternidade e tratando com bastante zelo, para que ela perdure por muito tempo”, conclui.
Sobre o recém-nascido Partido Social Democrático (PSD), fundado por Gilberto Kassab, Eduardo reafirma, em nível local, o discurso de inclusão, em que o governo federal e aliados devem receber apoio da sigla. “Há espaço para o partido e a aliança deve ser estabelecida, mas a discussão vai ocorrer na hora certa”, finaliza.
Por Ed Wanderley

Nenhum comentário: