Cerca de 80
policiais do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), Ronda Ostensiva Com Apoio
de Motocicletas (ROCAM) e Companhia Independente de Operações e Sobrevivência
na Área de Caatinga (CIOSAC), estão nas imediações da Serra do Catimbau, em
Buíque, numa caçada implacável ao foragido da Penitenciária de Canhotinho
Dielzo de Lima Silva, de 27 anos, que assassinou na tarde de quinta-feira (27),
o soldado da PM Carlos André Campos Lopes, também de 27 anos.
O crime aconteceu no
Sítio Jatobá, zona rural do município, durante operação policial que tinha como
objetivo capturar o assassino, que também é acusado de vários roubos. Na
perseguição, o PM foi atingido no pescoço por um tiro disparado de uma arma de
grosso calibre. Socorrido ainda com vida para o Hospital Memorial Arcoverde, não
resistiu ao ferimento e morreu na Unidade de Saúde. O corpo foi levado para a
cidade de Custódia, onde foi sepultado com honras militares na tarde de
sexta-feira (29).
No sepultamento a revolta
e a indignação tomaram conta dos amigos e familiares do jovem PM, que cursava a
Faculdade de Direito em Serra Talhada. Desesperada e inconsolável, a mãe do soldado PM Campos, não saiu um só instante do lado do caixão. Ela vestia uma camisa utilizada pelo
filho nas atividades do serviço ordinário, enquanto que os colegas de profissão
pareciam não acreditarem no que havia acontecido com o amigo. “Ele era dedica,
se dava bem com todo mundo, com a família, com os amigos”, disse emocionado um
dos companheiros de farda.
A prisão do
foragido parece ser apenas uma questão de tempo. Para captura-lo, a polícia
conta com o apoio de cães farejadores e até de helicópteros que sobrevoam toda
a área da Serra do Catimbau, numa verdadeira caçada.
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