sábado, 29 de outubro de 2011

Policial é morto em operação e a polícia realiza uma caçada implacável ao assassino


Cerca de 80 policiais do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM) e Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (CIOSAC), estão nas imediações da Serra do Catimbau, em Buíque, numa caçada implacável ao foragido da Penitenciária de Canhotinho Dielzo de Lima Silva, de 27 anos, que assassinou na tarde de quinta-feira (27), o soldado da PM Carlos André Campos Lopes, também de 27 anos.

O crime aconteceu no Sítio Jatobá, zona rural do município, durante operação policial que tinha como objetivo capturar o assassino, que também é acusado de vários roubos. Na perseguição, o PM foi atingido no pescoço por um tiro disparado de uma arma de grosso calibre. Socorrido ainda com vida para o Hospital Memorial Arcoverde, não resistiu ao ferimento e morreu na Unidade de Saúde. O corpo foi levado para a cidade de Custódia, onde foi sepultado com honras militares na tarde de sexta-feira (29).

No sepultamento a revolta e a indignação tomaram conta dos amigos e familiares do jovem PM, que cursava a Faculdade de Direito em Serra Talhada. Desesperada e inconsolável, a mãe do soldado PM Campos, não saiu um só instante do lado do caixão. Ela vestia uma camisa utilizada pelo filho nas atividades do serviço ordinário, enquanto que os colegas de profissão pareciam não acreditarem no que havia acontecido com o amigo. “Ele era dedica, se dava bem com todo mundo, com a família, com os amigos”, disse emocionado um dos companheiros de farda.

A prisão do foragido parece ser apenas uma questão de tempo. Para captura-lo, a polícia conta com o apoio de cães farejadores e até de helicópteros que sobrevoam toda a área da Serra do Catimbau, numa verdadeira caçada.
  

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