Além de pagar as contas d’água que
chegam todos os meses, os moradores ainda são obrigados a comprar água devido
ao descaso da COMPESA
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Os moradores da vila Guanumby, no município de Buíque, não sabem mais a quem recorrer e já não aguentam mais o descaso da COMPESA com a distribuição de água no local. Há anos que os guanumbyenses, - mesmo com a barragem que abastece a vila operando em plena capacidade, sofrem com a falta d'água e principalmente com o desrespeito e os absurdos que não param de acontecer. Para ter ideia do tamanho dos absurdos que acontecem por lá, mesmo com a escassez de água, os moradores são obrigados a pagarem as contas que chegam pontualmente todos os meses. E o que é pior: alguns moradores dizem que o escritório da COMPESA local diz que o problema é a falta de uma simples bomba d'água. Há quem diga que a tal bomba foi retirada e levada para beneficiar um outro local, o que é um completo absurdo. Diante do descaso, para não ficarem sem o líquido precioso, quem tem condições paga um carroceiro pelo transporte da água. Já quem não tem condições, é obrigado a carregar a água em latas sobre as suas cabaças.
Nos últimos dias, o novo presidente da Associação Comunitária de Guanumby, Odilon Pimentel, enviou um ofício para a COMPESA pedindo providências. “A Associação de Desenvolvimento Comunitário de Guanumby vem através deste solicitar a COMPESA providências no tocante ao abastecimento de água na comunidade, que há mais de três anos vêm sofrendo com a falta d'água. Mais de 300 famílias estão sendo diretamente afetadas pela imperícia e irresponsabilidade da Companhia Pernambucana de Água, visto que esta foi por incontáveis vezes alvo de reclamações por parte dos moradores desta comunidade. Contrariando a ineficiência no abastecimento, a COMPESA se mostra extremamente empenhada quando o assunto é cobrança, pois as contas nunca deixaram de pontualmente serem entregues sob a soleira de nossas portas. Como se não bastasse, os moradores que possuem alguma renda são obrigados a pagar a carroceiros por um tonel de água não tratada, enquanto que a população mais carente transporta esse bem tão precioso em latas sobre suas cabeças” , diz o ofício.
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