terça-feira, 1 de novembro de 2011

Escritor Paulo Tarcíso lança “As Janelas do Sobrado” na cidade de Arcoverde

O escritor Paulo Tarciso lança sua obra na Câmara Municipal de Arcoverde

Depois de ter lançado “As Janelas do Sobrado” em sua terra natal no final do mês de setembro, na sexta-feira (28/10) foi à vez dos arcoverdenses conhecerem a obra do escritor Paulo Tarciso, que conta a história política e social de Buíque, além de histórias de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do lugar, e que agora serão para sempre lembrados através de o livro de mais de 300 páginas. O evento contou com presenças de buiquenses que residem na Terra do Samba de Coco, advogados, amigos e familiares do autor.

Vereador Luciano Pacheco:  A minha ligação com Buíque é muito estreita. Meu pai é filho natural daquela terra"

Para o vereador e ex-presidente da Câmara, Luciano Pacheco, a obra literária de Tarciso é um marco na cultura buiquense, porque leva ao conhecimento, especialmente dos mais jovens, de forma simples e objetiva, quem foi e quais importâncias tiveram, seja na vida política, social ou jurídica, as personalidades que hoje dão nome a diversas ruas da cidade. Pacheco lembrou que as suas raízes são buiquenses. “A minha ligação com Buíque é muito estreita. Meu pai é filho natural daquela terra, meu tio Jardel Freire já foi vereador várias vezes por lá, o meu tio Jarbas já foi vice-prefeito de lá”, disse.

Muito aplaudido, o escritor Paulo Tarciso agradeceu a presença dos amigos, e assim como fez no lançamento em Buíque, revelou como nasceu o desejo de escrever essa obra, e especialmente das dificuldades e decepções que teve com o executivo municipal, o legislativo e a Associação Comercial, na fase de impressão do livro. Segundo ele, até hoje, ninguém lhe procurou para lhe oferecer ajuda, e o livro só foi impresso porque o escritor recorreu a um empréstimo no Banco do Brasil.

“Eu, inocente, puro e bestas, quando comecei a escrever esse livro, imaginava que pra publicar quinhentos livros desses, seriam quatro ou cinco mil reais. Com certeza a Prefeitura me ajuda com uma parte, a Câmara de Vereadores ajuda com outra parte, a Associação Comercial me ajuda com outra parte, e o restinho eu cubro. O livro não está falando de Buíque? Não está falando das lideranças políticas de Buíque? Não está falando da história de Buíque? Eu acreditava que não iria ser difícil. Me enganei!”.
  

Nenhum comentário: