quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TSE aprova criação do PSD e Brasil ganha mais um partido


Com o voto favorável de 6 dos 7 Ministros do Tribunal Superior Eleitora (TSE), o partido criado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, finalmente conseguiu a permissão para poder disputar as eleições do ano que vem. A dúvida pela validação ou não do Partido Social Democrata (PSD), e que foi o principal ponto do embate entre os magistrados, referia-se a validação de assinaturas certificadas por cartório eleitoral, mas que não passaram pelo crivo de juízes de alguns Tribunais Regionais Eleitorais (TER’s). Das 490 mil assinaturas necessárias para a criação de um partido, o PSD apresentou 538 mil. Parte certificada somente por cartórios, parte certificada tanto pelo cartório quanto pelos TER’s.

A mídia nacional divulgou que várias assinaturas coletadas para a criação do partido eram de pessoas já falecidas, como aconteceu no Estado de Santa Catarina, por exemplo. Segundo o portal de notícia IG, que teve aceso ao relatório produzido pelo chefe do cartório da 49ª Zona Eleitoral do Estado, Ângelo Eidt Pasquale, em um documento havia 140 assinaturas que “não tiveram a autencidade comprovada”.

Segundo o chefe do cartório da 49ª Zona Eleitoral, os quatro mortos usados pelo PSD tinham domicílio eleitoral São Lourenço do Oeste. “Quatro eleitores falecidos "assinaram" apoio ao PSD: Ivo Pavan Libardoni (morto em 3.7.2009, registrado no CRC de Vitorino/PR), Hermino Joacir Cacciatori (morto em 1º.10.2008, registrado no CRC São José dos Pinhais/PR, termo 18709, folha 169, livro 30C), Affonso Martignago (morto em 21.9.2009, registrado no CRC São Lourenço do Oeste/SC, termo 3151, folha 99, livro 5C), João Dall Pont (morto em 21.3.2010, registrado no CRC Ferraria de Campo Largo/PR, termo 22,folha 22, livro 1C), Diva Lucena Libardoni (morta em 28.11.2008, registrado no CRC de São Lourenço do Oeste/SC, termo 3060, folha 8, livro 5C)”, escreveu Pasquale.

Em Buíque, com a oficialização do PSD, quem embarca na legenda é o prefeito Jonas Neto, que deixa o PSDB liderado pelo ex-deputado estadual Claudiano Martins, e tentará renovar o seu mandato no próximo ano pelo novo partido. Com o prefeito, embarcam também o presidente da Câmara Dodó – ligadíssimo ao ex-deputado Claudiano Martins -, o vice-prefeito Sossó e o vereador André de Toinho, eleito em 2008 pelo PTB, partido presidido em Buíque pelo ex-prefeito Arquimedes Valença, que no ano que vem pretende entrar na disputa e conquista a cadeira mais cobiçada do município pela quarta vez.

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